Racha, também chamado popularmente de pega, é uma forma de corrida ilícita praticado em áreas urbanas, rural ou rodovias com automóveis e/ou motocicletas.
Rachas podem ocorrer de forma espontânea entre os competidores, que eventualmente se encontram, ou praticada de forma premeditada com auxílio da internet e celulares para que não chame atenção das autoridades. Em muitas cidades, assim como conduzir alcoolizado, o racha é um dos principais causadores de acidente de trânsito graves.
Estilos:
Equipes
Os rachas no Brasil apesar de ilegais, são muito bem organizados entre os praticantes. Tamanha é a organização, que é difícil até para a polícia prever a ação dos infratores. Nessas corridas clandestinas, há várias equipes de competidores espalhadas por todo o Brasil. As mais famosas são de São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Ribeirão Preto e algumas cidades do Sul de Minas Gerais. Em 2007 uma dessas equipes foi flagrada organizando corridas ilegais em Piracicaba, de 20 membros, apenas 3 foram presos, todo o resto do grupo era composto por menores de idade, uma banalidade nesse meio.
Arrancada
Baseada nas competições de dragsters e prova de arrancadas, neste tipo de disputa, os competidores estipulam um pequeno trecho em linha reta, geralmente menos de um quilômetro, e com os carros parados, aceleram e avançam após algum sinal, ganha quem chegar antes na linha predeterminada pelos competidores. Pode envolver vários competidores. Em arrancadas, é fundamental ao competidor calcular as mudanças de marcha para otimizar o tempo da troca, também é comum o tuning especializado somente para arrancadas.
Ponto a ponto
Neste tipo, os competidores determinam o ponto de chegada, e partem do mesmo ponto de partida, ganha quem chegar antes no ponto de chegada, pode-se usar caminhos alternativos pelos competidores como atalhos, estradas menos movimentados e cortes de caminho. Também pode ser praticado com mais de dois competidores. É um dos estilos de corrida mais comuns no Brasil e em outras partes do mundo. Exige mais técnica e habilidade em manobras, além de um grande senso de navegação. A maioria dos corredores são jovens, muitas vezes até menores de idade. Mulheres são geralmente a companhia principal dos corredores, são elas chamadas por eles de mascotes. No Ponto a Ponto mais vidas são colocadas em perigo, tendo em vista que cruzam regiões urbanas e não respeitam limites nem regras. Algumas cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Piracicaba, Campinas têm muitas equipes de rachas, e corredores que acabam por se tornar personalidades no meio clandestino e entrar para um suposto "ranking". São notórios: Marcus Point (apelidado de o rei dos rachas em 2007), Rapina, conhecido por ter corrido na Stock Car, Judeu, conhecido na Arábia Saudita, além dos irmãos Pardal e Noinha Speed que são considerados precursores de novo estilo. Todos estes nomes são muito conhecidos pela polícia de Campinas e todos estão foragidos desde o último evento no final de 2008 (uma ação sigilosa da polícia e de alguns infiltrados, que identificou a maioria dos participantes) no chamado Galpão, que se localiza na zona sul de Campinas, onde haviam corridas ilegais desde 2007 e que hoje está interditado. O Brasil é o quarto país onde se disputam mais rachas nesse estilo, perdendo apenas para Estados Unidos, Japãoe Arábia Saudita onde a juventude vê as corridas como meio de fugir da repressão. Essas corridas despertaram o interesse de Hollywood recentemente e um filme poderá ser estrelado no Brasil.
Derrapadas ou Drift
Conhecida pelos corredores como "drift" é um estilo onde os carros andam de lado, fazendo manobras arriscadas com o auxílio do freio de mão. Pouco frequente no Brasil esse tipo de disputa é dominada apenas pelos "Monstros do Asfalto" que são corredores que estão entre os vinte melhores do Brasil, e correm na região da Grande São Paulo.
Autoridades sabem estipular normas, leis, entre outros recursos para acabar com o racha de rua, mas que tal arrumarem um local apropriado para quem gosta de correr, ter onde correr.
Porque quem ama a velocidade, nunca ira deixar de rachar. Só queremos um local onde possamos deixar a adrenalina nos levar, sem arriscar a vida de nenhuma pessoa.
O governo vem fechando alguns autódromos, e não abre outros, assim estamos com cada vez menos lugares para correr.
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