Outro dia vou fazer um post, com fotos do meu GTI, e tudo que já fiz nele, e venho fazendo até hoje.
Gol GTI 16v (1995-1997)
Em 1995 o Gol “bola” já estava consagrado, mas os fãs ainda aguardavam o retorno da versão esportiva GTi. E ela chegou com duas motorizações, ambas com o bloco de 2 litros mas com cabeçotes diferentes. O SOHC – de 8v – era idêntico ao da versão GLSi, ficando a diferença restrita ao kit esportivo externo e aos bancos Recaro. O verdadeiro esportivo da família era o GTI (com o i maiusculo) com o cabeçote de 16v.
Devido à posição do motor – longitudinal – foi necessário criar um novo capô, com um ressalto, para abrigar o cabeçote maior. Essa era a mais marcante alteração estética do carro. As outras diferenças eram as rodas de 15 polegadas com cinco raios exclusivas da versão 16v e o aerofólio comum ao irmão de 8 válvulas. O carro também tinha bancos esportivos da Recaro com a opção de revestimento em couro de duas cores.
Com esse motor de 141cv, o GTI 16v chegava a 100km/h em 8,7 segundos e continuava a ganhar velocidade até atingir 206km/h. Em 1998 o GTI 16v ganhou portas traseiras e nunca mais foi vendido sem elas. Com a reestilização de 2000 (a chamada G3), perdeu o ressalto no capô e com ele todo o charme esportivo do modelo original.
Peso 1120kg
Potência 141cv
Torque 17,8 kgfm
Velocidade máxima 206km/h
Aceleração (0-100km/h) 8,7s
Relação peso x potência 7,94kg/cv
Potência 141cv
Torque 17,8 kgfm
Velocidade máxima 206km/h
Aceleração (0-100km/h) 8,7s
Relação peso x potência 7,94kg/cv
Corsa GSi (1994-1996)
No Salão do Automóvel de 1994 o Brasil conhecia o Corsa GSi. Se as linhas curvas e modernas do Corsa deixaram seus concorrentes defasados da noite para o dia naquele distante 1994, o motor Ecotec 1.6 16v importado da Hungria era o mais moderno encontrado no mercado nacional.
Com esse motor, o GSi chegava a 192km/h e acelerava até 100km/h em 9,8s. Como era comum nos esportivos da época, o conjunto mecânico foi totalmente adequado para receber o motor mais potente: a suspensão era mais rígida e o câmbio tinha relações mais curtas.
O pequeno esportivo ainda tinha discos ventilados na dianteira e ABS de série. Por dentro, o volante de três raios combinava com os bancos esportivos, o comando dos retrovisores era elétrico e havia um teto solar como opcional.
Por fora o tradicional kit esportivo com saias, spoilers e rodas exclusivas da versão. O Corsa GSi foi produzido até 1996 e foi o último dos verdadeiros esportivos da Chevrolet. Desde então, os esportivos da marca recebem somente alterações estéticas, sem mudanças mecânicas.
Peso 999kg
Potência 108cv
Torque 14,8kgfm
Velocidade máxima 192km/h
Aceleração (0-100km/h) 9,8s
Relação peso x potência 9,25kg/cv
Potência 108cv
Torque 14,8kgfm
Velocidade máxima 192km/h
Aceleração (0-100km/h) 9,8s
Relação peso x potência 9,25kg/cv
Gol GT (1984-1986)
O Gol GT foi o primeiro esportivo nacional a acelerar de zero a 100 em menos de 10 segundos. Para atingir o tempo de 9,7s ele usava o motor 1.8 do Passat com comando de válvulas do Golf GTi, que rendia 99cv, aliado ao baixo peso do carro.
A velocidade máxima era de 180km/h, que não impressiona mas era bastante razoável para o porte do modelo mesmo comparando com o Golf GTi Mk2, que atingia 192km/h. Além disso, o visual também era diferenciado. Havia o enorme adesivo GT no vidro traseiro, rodas de liga leve e faróis de milha.
Por dentro vinha com exclusivos bancos Recaro, um relógio com cronômetro e volante de quatro raios. O modelo foi produzido até 1986, quando foi substituído pela versão GTS 1987.
Peso 950kg
Potência 99cv
Torque 14,9kgfm
Velocidade máxima 180km/h
Aceleração (0-100km/h) 9,7s
Relação peso x potência 9,59kg/cv
Potência 99cv
Torque 14,9kgfm
Velocidade máxima 180km/h
Aceleração (0-100km/h) 9,7s
Relação peso x potência 9,59kg/cv
Golf GTI 180cv (2003-2009)
O Golf chegou ao Brasil ainda importado, em 1993. A versão GTI 2.0 daquela geração é considerada a pior de todas desde o lançamento do carro, em 1976. O motor era o mesmo da versão GLX e as diferenças ficavam restritas ao revestimento dos bancos. Em 1999 o Golf passou a ser produzido no Brasil, na mesma fábrica onde era produzido o Audi A3, com quem compartilhava a plataforma e motor.
Nesse mesmo ano foi lançada a versão GTI nacional com motor 1.8 turbo de 150cv. Em 2003 o GTI passava a desenvolver 180cv com o mesmo motor 1.8 turbo, mas agora somente com 4 portas. Dessa forma, chegava a 227km/h e acelerava de zero a 100km/h em 8s.
Mas o grande trunfo do esportivo era mesmo a linearidade do torque proporcionada pela turbina, que deixava o carro muito ágil nas retomadas. Houve também uma versão com o motor VR6 de 2,8 litros, importado da Alemanha, que, embora gerasse 200cv, não alterava significamente o desempenho e ainda eliminava a elogiada linearidade do torque.
Em 2007 o Golf recebeu um discutível facelift em vez do lançamento da quinta geração e o GTI passou a desenvolver 193cv de potência máxima se abastecido com gasolina pódium. A velocidade máxima aumentou para estimados 231km/h (conforme dados de fábrica) mas a aceleração manteve-se nos 8 segundos. O Golf GTI saiu de linha no começo de 2009 devido à baixa demanda e não deixou um substituto a sua altura.
Peso 1344kg
Potência 180cv (193cv)
Torque 25,5kgfm
Velocidade máxima 227km/h (231km/h)
Aceleração (0-100km/h) 8s
Relação peso x potência 7,46kg/cv (6,96kg/cv)
Potência 180cv (193cv)
Torque 25,5kgfm
Velocidade máxima 227km/h (231km/h)
Aceleração (0-100km/h) 8s
Relação peso x potência 7,46kg/cv (6,96kg/cv)
Uno Turbo i.e. (1994-1996)
O primeiro carro brasileiro a sair da fábrica equipado com turbocompressor tinha 118cv e torque de 17,5kgfm extraídos de um motor de 1,4 litro. O Uno Turbo i.e. trazia para-choques e rodas esportivas, usava cubos e freios de Tempra e por dentro tinha bancos envolventes, volante de três raios de diâmetro reduzido em relação ao original e instrumentos como manômetros de óleo e turbo além do termômetro de óleo e tacômetro.
Com isso o pequeno esportivo da Fiat atingia 195km/h de velocidade máxima. Quem comprasse o Uno Turbo, ganharia da fábrica um curso de pilotagem, uma tentativa de evitar acidentes e reduzir o valor dos seguros. Sua produção durou de 1994 a 1996 e representou uma mudança radical em relação aos comportados esportivos 1.5R e 1.6R mesmo sem o sucesso e o carisma destas versões (especialmente a 1.5R).
Foi o Uno Turbo quem abriu o caminho para os motores com turbocompressor no Brasil. Caminho pelo qual chegariam o Tempra, o Marea, o Gol e a Parati, o Linea e o recente Punto T-Jet, que preencheu o espaço deixado pelo Uno há 13 anos.
Peso 975kg
Potência 118cv
Torque 17,5 kgfm
Velocidade máxima 195km/h
Aceleração (0-100km/h) 9,2s
Relação peso x potência 8,26kg/cv
Potência 118cv
Torque 17,5 kgfm
Velocidade máxima 195km/h
Aceleração (0-100km/h) 9,2s
Relação peso x potência 8,26kg/cv
Kadett GSi (1987 - 1995)
O Kadett GSi Europeu era equipado com motor 1.8 com 116cv, sendo que em 1987, a Opel substituiu pelo motor 2.0L. Em 1988 foi lançado também em versão 16 válvulas. Chegou ao Brasil em novembro de 1991 como substituto do GS, ou seja, um GS com injeção eletrônica multiponto, sendo que no Brasil não existiu a versão 16 válvulas.
O Kadett GSi vinha equipado com todos os itens do Kadett GS, mas agora com injeção eletrônica e um belo painel digital, sendo muito bem aceito no mercado brasileiro pelo ar de novidade. O modelo era disponível também na versão conversível, cuja montagem era finalizada na Itália. A versão GSI abandonou a faixa preta entre as lanternas traseiras, mas manteve itens de série do GS, como os bancos Recaro (no GSI de cor mais clara e agradável, com encostos de cabeça vazados), manteve as rodas parecidas com as do GS, porém mais arredondadas e modernas. Seu motor se destacava pelos 121 cv e sistema de Injeção Multipoint, Seu último ano de fabricação foi 1994 como modelo 1995. Nesta versão o interior foi melhorado, com comandos dos vidros nas portas e porta-luvas mais funcional. Perdia os exclusivos bancos Recaro. 1994 foi o seu último ano de produção, dando espaço ao Kadett Sport.
Nenhum comentário:
Postar um comentário